14 de abril de 2013
Groo - O Errante
Criação: Em 1982, o cartunista espanhol Sergio Aragonés, famoso por suas historietas de canto de página da revista Mad, decidiu criar um herói bárbaro em virtude do grande número de heróis que faziam sucesso neste gênero nos EUA - em especial, Conan. Aragonés já tinha alguns rabiscos e rascunhos e deles surgiu um bárbaro mais que atrapalhado, com cérebro de ostra e que é garantia de boas gargalhadas: Groo, o errante.
Aragonés desenvolveu o personagem junto com o “fraseologista-lirista-depurador” Mark Evanier, que ficou responsável pelos diálogos e também é um dos roteiristas das HQs do gato Garfield, de Jim Davis.
No Brasil, o personagem foi lançado pela Editora Abril em uma história solo em 1989 (A Morte de Groo) e em edições mensais a partir de 1990, mas em 92 acabou cancelado em virtude do Plano Collor. No final de 1998, a Abril lançou mais uma série do herói, Groo, o Inteligente, e boatos davam conta que o personagem poderia voltar a ter uma revista mensal, o que acabou não ocorrendo. Outras editoras como a Mythos, porém, fizeram diversos outros lançamentos, entre os quais o especial de 25 anos do personagem. Nos Estados Unidos atualmente ele é publicado nos EUA pela editora Dark Horse, sempre em especiais sem periodicidade definida, a pedido dos próprios Aragonés e Evanier.
Enredo: Groo, um garotinho condenado a nascer sem saber pensar graças a uma mandinga de um feiticeiro - e aos genes de seu já não-tão-esperto pai - cresceu nas ruas e se tornou um bárbaro errante.
Extremamente hábil com as espadas, mas com o QI inferior ao de uma ostra, ele vive arranjando encrenca e destruição onde quer que vá (e na maioria das vezes nem percebe isso). Fanático por queijo derretido e sempre disposto a ajudar os outros (e quase que invariavelmente prejudicando-os sem querer), ele vaga pelo mundo buscando serviço para suas habilidades de bárbaro errante.
Suas frases mais ditas são “Terei errado?” e “O que ele quis dizer quando disse que eu sou meio devagar?” (geralmente duas páginas após alguém ter dito que ele é meio devagar).
Personagens: Groo tem uma série de personagens inesquecíveis, dentre os quais se destacam:
Sábio - Provavelmente um dos poucos que nutre um sentimento semelhante a amor por Groo, é um velho de barbas brancas que sempre tem a solução e o provérbio certo para tudo
Rufferto - É o cachorro do Bárbaro - que quase o comeu, de certa feita - e adora a companhia e a “inteligência” que só ele enxerga em seu amo. Fiel e aventureiro, Rufferto às vezes se imagina também um espadachim.
Arba e Dakarba - As maiores bruxas do reino vivem arrumando confusão para Groo, que não entende muito o que é mágica.
Taranto - Um ex-soldado e mercenário que não perde a chance de se aproveitar da ingenuidade do herói.
Grooela - A irmãzinha que é a cara de Groo (pobrezinha) adoraria ver o irmão que sempre atrapalhou sua vida bem pertinho dela. De preferência a alguns palmos abaixo.
Vovó Groo - Trambiqueira de mão-cheia, essa cigana vendia o neto quando era pequeno e ainda vive arrumando trambiques para ganhar dinheiro com o bárbaro. Obviamente, ele estraga todos.
Menestrel - O trovador que canta as aventuras de Groo, em prosa e verso, e que de vez em quando também conta as histórias do Herói louro e lindo a quem Groo involuntariamente já serviu.
Pal e Druum - dois encrenqueiros que vivem querendo lucrar, de preferência com a ajuda de Groo.
Curiosidade: Maldito Menestrel - Groo é um dos personagens “mais odiados” pelos tradutores brasileiros de quadrinhos, graças ao personagem Menestrel (ao lado, no traço de Jeff Smith, autor de Bone), que narra a maioria das histórias. É que a narração cantada pelo personagem é feita sempre em rima, o que representa um (tremendo) trabalho a mais para os tradutores, ainda mais quando se trata de encontrar palavras que rimem com, por exemplo, “Groo”. “
É uma trabalheira porque é preciso primeiro traduzir tudo e, obviamente, quando isso é feito nada dá rima em português. Aí é preciso reinventar as rimas e evitando palavras e expressões modernas, afinal, é uma HQ dos tempos dos bárbaros”, conta Mário Luís Barroso, tradutor de várias HQs de Groo no Brasil
Edições: 01 à 27
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